Primeiro, o ministro do Interior italiano, Angelino Alfano, reiterou que o país vai encerrar a operação Mare Nostrum, realizada exclusivamente por Roma, assim que a Triton, que será coordenada pela UE, for implantada. “A Mare Nostrum não irá conviver com a Triton. No próximo Conselho dos Ministros será deliberada a conclusão da operação”, afirmou, durante um pronunciamento na Câmara dos Deputados.
No entanto, pouco depois, o diretor executivo da agência da União Europeia para controle de fronteiras (Frontex), Gil Arias-Fernández, declarou que a Triton não irá substituir a Mare Nostrum. “Nós não podemos sobrepor os Estados na responsabilidade de controlar as suas divisas. De nós eles terão um suporte”, explicou. A operação realizada pelo governo italiano foi iniciada em outubro do ano passado, após o naufrágio de um barco clandestino superlotado provocar a morte de 368 imigrantes. Todos os dias, a Marinha do país socorre embarcações ilegais no Mar Mediterrâneo, considerado a principal porta de entrada na Europa para africanos e asiáticos.
Protesto – Durante o discurso de Angelino Alfano na Câmara, os deputados do partido de extrema-direita Liga Norte vestiram uma camiseta com a frase “Chega de invasão”, em referência aos milhares de imigrantes que desembarcam na Itália todos os anos.
Apenas em 2014, já foram 143 mil, segundo a Frontex. (ANSA).
Fonte: www.uol.com.br
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