Brasileiros lideram a tabela dos que se tornam portugueses. Seguem-se os cidadãos de Cabo Verde, Ucrânia e Guiné-Bissau. Deu-se ainda um aumento de pedidos feitos por judeus sefarditas.
O número de pedidos de nacionalidade portuguesa aumentou em cerca de 50% em dois anos. Em 2016, cerca de 117.629 cidadãos estrangeiros pediram a nacionalidade portuguesa, mas em 2018 esse número passou para 176.285, ou seja, mais 59 mil. Os números foram fornecidos pelo Ministério da Justiça ao “Público”.
Apesar de nem todos os pedidos terem recebido ‘luz verde’, também aqui houve um aumento, de 35%, em dois anos, o que significa que em 2018 foi concedida a nacionalidade portuguesa a 135.424 cidadãos.
Segundo o jornal, a maioria dos pedidos foi feita por brasileiros. Em 2017, o Brasil liderava o top dos cinco países que mais pediram a nacionalidade portuguesa com o triplo dos pedidos em relação ao segundo país da tabela, Cabo Verde — seguia-se a Ucrânia, Angola e Guiné-Bissau. Deu-se ainda um aumento de pedidos feitos por judeus sefarditas.
O aumento da procura da nacionalidade resulta das alterações legislativas que têm vindo a ser introduzidas desde 2015 e particularmente do alargamento da nacionalidade originária aos netos de portugueses nascidos no estrangeiro. Os pedidos feitos nestas condições, passaram de 163, em 2016, para 6348, em 2018, com o Brasil a liderar novamente a tabela.
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