Pedestres na Avenida dos Aliados, no Porto, em foto de arquivo | Pixabay/Divulgação
Portugal é o segundo país da União Europeia que mais atribui cidadania aos estrangeiros.
É um fato que os brasileiros conhecem bem. Afinal, os pedidos feitos por cidadãos do Brasil aumentaram 141% de 2010 a 2020.
Agora, o serviço de estatísticas da União Europeia, o Eurostat, revelou que Portugal ocupa a segunda posição no ranking de concessões totais de 2020.
Na taxa que mede as atribuições de cidadania à população imigrante residente, Portugal alcançou 5,5% entre 100 estrangeiros e ficou em segundo, atrás da Suécia, com 8,6%.
É um número acima da taxa da União Europeia, de 2%. Acima dessa média, além de Suécia e Portugal, estão a Bélgica, Espanha, Itália, Finlândia e Holanda.
As recentes mudanças na Lei da Nacionalidade em Portugal ao longo dos anos contribuíram para este segundo posto na União Europeia. O país enfrenta uma crise demográfica e precisa de mão de obra.
Recentemente, a nacionalidade concedida aos descendentes dos judeus sefarditas, perseguidos pela Inquisição, motivou uma outra alteração para dificultar o acesso. Foi motivada pelo fator Roman Abramovich, oligarca russo ligado a Putin e cidadão português.
No mesmo decreto de alteração, Portugal ampliou o benefício às crianças nascidas no país, até se os pais imigrantes estiverem em condições irregulares de residência.
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