LISBOA (Reuters) – O estado de emergência decretado em Portugal no maior nível de alerta por conta do coronavírus acaba na sexta-feira, anunciou o presidente do país, em meio a uma queda brusca no número de infecções e preparativos para afrouxar um rígido lockdown imposto há mais de três meses.
Declarado em meados de janeiro para combater o que era então a pior alta do planeta em número de infecções, o estado de emergência permite que o governo imponha medidas duras para suspender direitos e liberdades da população.
“Sem o estado de emergência, é necessário manter ou adotar todas as medidas essenciais para evitar retrocessos”, disse o presidente Marcelo Rebelo de Sousa em um pronunciamento televisionado nesta terça-feira. “Se for necessário, eu não hesitarei em declarar novo estado de emergência”.
Portugal fará a transição para o estado de “calamidade”, que permite que o governo imponha algumas medidas para reduzir o risco de contágio, mas as regras que podem ser decretadas são mais limitadas e precisam ser justificadas.
Portugal, que tem mais de 10 milhões de habitantes, registrou um total de 16.970 mortes pela Covid-19. O número total de casos de coronavírus é de 834.991, 353 a mais do que reportado um dia antes.
Na segunda-feira, o país não registrou nenhuma morte relacionada ao coronavírus pela primeira vez desde agosto.
Notícias Relacionadas
Tempo de espera por título de residência deve contar no prazo de pedido de cidadania
Tempo de espera por título de residência deve contar no prazo de pedido de cidadania…
Demora nos vistos para Portugal prejudica brasileiros
Lentidão na análise e conclusão de processos é obstáculo para viagem de quem já tem…
Portugal está entre os 10 melhores destinos do mundo para nómadas digitais
Portugal tem-se destacado a nível mundial como um destino promissor para nómadas digitais, posicionando-se no…